Há uma idéia que é hoje consenso entre quase todos os teóricos da Filosofia Política. Todos chegaram a conclusão que o Socialismo, com sua proposta de estabelecer um modelo de relações econômicas entre as pessoas baseado na supressão da propriedade particular e de arranjos políticos fundamentados na igualdade política, acabou. E com isso, também entrou em
colapso a idéia de uma democracia igualitária. Somente dentro de algumas gerações, talvez, a humanidade encontrará energia para voltar a propor um modelo alternativo de pensamento político. O fato é que hoje, somente temos uma visão hegemônica para os arranjos políticos e econômicos. A democracia liberal, com sua proposta de economia de mercado e institucionalização da liberdade, venceu.
A hegemonia do pensamento liberal põe, entretanto, um grave problema para os intelectuais. Isto é, na falta de um pensamento alternativo, como fazer a crítica da democracia
liberal? De uma forma geral só nos resta como caminho, a via das críticas menores, das pequenas escaramuças, incursões ofensivas parciais e ficamos perdidos no chamado cinturão de proteção e nos ataques às teses secundárias que protegem o miolo, o ‘hard core’, do pensamento democrático liberal.
O debate na Filosofia Política, entretanto, não chegou ao seu fim. E a busca pela grande objeção capaz de acertar o centro do pensamento liberal se torna cada vez mais intensa. Nesse esforço, os intelectuais tem encontrado inspiração na retomada das grandes questões fundamentais do espírito humano.
O fato é que existem dois conceitos que, desde a origem da chamada civilização ocidental e cristã, estiveram na agenda das preocupações intelectuais das pessoas e foram objeto de muitas investigações. Trata-se das idéias de Verdade e Justiça. O que é a Verdade? Em que condições o nosso conhecimento pode ser considerado verdadeiro? E ainda, o que é a Justiça? Quando é que nossas ações podem ser consideradas como justas? Conhecer e Agir; idéias e ações; epistemologia e ética, parecem expressar duas dimensões importantes da existência humana.
O conceito de Justiça tornou-se particularmente importante desde o início do século XX. E os parâmetros do debate contemporâneo sobre Justiça foram estabelecidos por Hans Kelsen. Na sua obra "Teoria Pura do Direito", Kelsen alega que a discussão sobre a Justiça não pertence ao mundo das discussões da Ciência do Direito. Entretanto, ele constrói toda uma teoria da Justiça. Ocorre que, num primeiro momento, a "Teoria Pura do Direito" e as possibilidades de uma Ciência Positiva do Direito, ocupam os debates na Filosofia Política do início do Seculo XX. Posteriormente, as idéias de Kelsen sobre a Justiça ocupam o cenário dos debates, posto que não se consegue entender o Direito somente através de uma Ciência Pura do Direito. Nós precisamos da idéia de Justiça. Por outro lado, o conceito de Justiça pode ser entendido a partir de reflexões sobre o indivíduo, ou de considerações sobre a sociedade. Isto é, a Justiça pode se expressar na preservação da liberdade dos indivíduos, ou na construção das condições de uma vida social bem sucedida. É nesse sentido que vem o debate entre Liberais (Isaiah Berlin, John Rawls, Robert Nozick, R. Dworkin) e os Comunitaristas (M. Walzer, M. Sandel, J. Habermas e C. Taylor).

"Teorias da Justiça" e uma disciplina com a qual se pretende introduzir os alunos nesse debate.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

8. TEMA 5 - ANARQUIA E JUSTIÇA

Caros Alunos,
Após ler os textos do Prefácio p.09 até 14), do Capítulo 1 (p. 18 até 24) e Capítulo 2 (p.25 até 41) da obra  "Anarquia, Estado e Utopia", de Robert Nozick
e examinar o material disponível em:

http://youtu.be/uxRSkM8C8z4
ou:  http://youtu.be/pK2WJd5bXFg


e
http://www.youtube.com/watch?v=a3Eg8F3rap4&feature=related

e o material que sintetiza de forma muito eficaz os principais conceitos contidos no livro.

http://criticanarede.com/nozick.html

b) O interessante neste link mostra de forma BEM RESUMIDA quais foram as reações de Nozick após a publicação do livro

http://www.ordemlivre.org/node/614

c) há também algumas aulas sobre Nozick no youtube,no entanto, estão em inglês, uma interessante está neste link:

http://www.youtube.com/watch?v=Ua1ImzbX1wg

Foi feita pelo Institute for Humane Studies, o mesmo que realizou o vídeo sobre o poder dos direitos de propriedade.

Veja, ainda, o material disponível em:

http://www.youtube.com/watch?v=iMST58Ww_ro
http://www.scielo.br/pdf//ln/n55-56/a14n5556.pdf
elabore seus comentários e envie para exame de seus colegas. Vc. tem até as 24:00hs. do dia 09 de setembro, segunda feira,  para realizar essa tarefa.
GRUPOS:

terça-feira, 14 de junho de 2011

7. TEMA 4 - A CONCEPÇÃO LIBERAL DE JUSTIÇA

Caros alunos,
Após a leitura de: “Quatro ensaios sobre a Liberdade”, de Isaiah Berlin, cujo
resumo do texto em português está disponível em:
ou em inglês, disponível em:
elabore seus comentários e envie para postagem. Vc. tem até as 24:00hs. do dia 03 de setembro, segunda-feria, para realizar essa tarefa.
GRUPOS:

sexta-feira, 3 de junho de 2011

5. TEMA 2 - UMA CONCEPÇÃO POLÍTICA DE JUSTIÇA: RAWLS VERSUS KELSEN


Caros Alunos,
Depois de ler o texto: "Justiça como Equidade" que está no livro "Uma Teoria da Justiça" de John Rawls, capítulo I, parágrafos 1, 2, 3 e 4, páginas 02 até 24, disponível em: 

examine o material disponível em:

http://criticanarede.com/rawls.html


e

http://youtu.be/0rEvAdUW_k0

e

 http://youtu.be/P4apqBH-f9A


e, caso tenha interesse em aprofundar seu conhecimento,

http://criticanarede.com/pol_rawls.html


elabore os seus comentários e envie para serem vistos pelos demais interessados neste Blog. Vc. tem até as 24:00hs do dia 19 de agosto, segunda feira, para realizar essa atividade.

GRUPOS: